sábado, 28 de abril de 2012



sábado de manhã...
1.

2.

1. “Tive a ingenuidade, meu caro amigo, de lhe prometter cartas, relatando as minhas impressões de viagem e aqui me vejo agora afflicto, sem atar nem desatar, n’um desespero de impotente. Reconheço-me incapaz de escrever qualquer coisa de geito, meio dúzia de linhas que prendam a atenção dos seus leitores, obrigando-os a uma excursão por ahi fora, sem destino, a admirar coisas novas, a espalhar maguas antigas. (…) Um expediente me ocorre, que não deixa de servir-me: - Vou metter-me entre lençoes, e como a noite é conselheira – La nuit porte conseil – farei o que ella me aconselhar, succeda o que succeder. Ora pois… O que não tem remedio, remediado está, e visto ser indispensavel que eu masse os leitores do seu jornal com as minhas impressões de jornadeiro, darei principio á tarefa, com a promessa de ser breve, como se usava antigamente em sermões pifios de aldeia. E porque é de boa praxe começar pelo principio, informarei desde já que tendo saído de Lisboa por voltas do meio dia, cheguei á capital de Hespanha ás dez horas da manhã do dia seguinte. - Nada mais, e nada menos, de vinte e duas horas em caminho de ferro, principescamente encaixotado n'uma carruagem de primeira classe, assim á laia de Shah da Persia, a viajar incognito. Nenhuma ponte abateu sob o peso da minha importância; o comboio não descarrilou, nem foi assaltado por ladrões. A poesia das viagens, meu caro amigo, é hoje uma simples flôr de rhetorica, uma tradição de tempos idos - bons tempos em que uma pessoa não podia aventurar-se de Lava Rabos até Lisboa sem deixar feito o testamento. Corria-se o risco de ser assaltado por ladrões, lá pelo meio do caminho, e se alguns se contentavam com a bolsa, outros tiravam-nos a bolsa e a vida. Por maneira que a viagem era uma serie de inquietações, o sobresalto de algumas noites e dias, sempre á espera do classico faça alto! sahido detraz de uma moita, e duas ou tres espingardas visando a nossa carcassa, promptas a fazer fogo. Mas agora… ”

de Brito Camacho em Impressões de Viagem - Cartas a um jornalista,(1913), Ed.2, Livraria Editora - Guimarães & C.ª, Lisboa

(a mim já me prendeu a leitura)

2. "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma"(Lei de Lavoisier)... e por agora está tudo dentro de um saquinho de papel

sexta-feira, 27 de abril de 2012



à hora de almoço...


estes ainda estão pequeninos


mais ao lado


... afinal foi para isto que eu os semeei...



espinafres biológicos do varintal


quarta-feira, 25 de abril de 2012



realização: ana fernandes 25.04.2012
um dia alguém disse: "A liberdade é uma planta que cresce depressa quando ganha raízes"


segunda-feira, 23 de abril de 2012



dia mundial do livro

estas são imagens de um antigo catálogo de bonecas (encontrado no meio de livros antigos deitados fora e por acaso junto à mala do meu carro...)







Qual a "muneca" que vai quer?

sábado, 21 de abril de 2012



sábado de manhã...

1.

2.

1. chá: flor de camomila e casca de limão
2. projecto de estufas novas para o "varintal"

sexta-feira, 20 de abril de 2012











hoje de manhã, uma Amiga que trabalha comigo, pediu-me a chave do meu carro desculpando-se que precisava de lá colocar qualquer coisa temporariamente. eu sem perceber mas confiando dei-lha. entretanto devolveu-ma e como estava atarefada nem lhe perguntei para que tinha sido…

à hora de almoço quando cheguei ao carro, tive pena de não ter por ali a máquina fotográfica e registar aquele momento, em cima do banco do pendura estavam estes cincos presentes…

uma planta de tomilho, uma planta de hortelã menta-chocolate e 3 rosas (de roseira brava) e ainda uma mensagem… a intenção era fazer-me feliz… e fui, e estou, obrigada D. Ana.


pequenos grandes gestos que me equilibram os pratos da balança, e me empurram nestes dias de ter de viver sem ti, mãe.

quinta-feira, 19 de abril de 2012



Ontem foi noite de "Florbela" e de Vicente do Ó. Belo trabalho e conversa.

(os) dois momentos...




terça-feira, 17 de abril de 2012




E para que a minha avó não diga que só tenho talheres velhos aqui estão uns novos!


... os quais resolvi pintar


... e dar-lhes um ar de... velhos!?



ups!


sábado, 14 de abril de 2012



sábado de manhã...

1.

2.

1. devido à elevada precipitação e vento forte que se faziam sentir às 6h00 tive de ir ao "varintal" acomodar nas prateleiras o vaso dos rabanetes, do alecrim e da cidreira que estavam por ali a céu aberto e resgatar para dentro de casa uma bougainvillea e um vaso de espinafres... produtora agrícola sofre...
2. chá: casca de limão e frutos silvestres

segunda-feira, 9 de abril de 2012





esqueci-me que já tinha chá feito e voltei a fazer...
... ter chá nunca é demais :)

sábado, 7 de abril de 2012



sábado de manhã...

1.

 2.

1. chá
2. "cucu" o primeiro rabanete do "varintal" (varanda+quintal)

quarta-feira, 4 de abril de 2012



sábado de manhã...

1.

1. domingo de manhã, segunda de manhã, terça de manhã... um retiro
"... o meu amor jamais se apartará de Ti... "